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9 lições profissionais que você pode aprender ainda em 2017

O ano está na metade e a promoção que desejou quando pulou as ondinhas no réveillon ainda não chegou? Pare de contar só com a sorte. Hora de agir!

1. Assuma seus erros

Falar abertamente de uma gafe traz a sensação de que estamos colocando nossa carreira em risco, mas na verdade é inevitável errar. O importante é identificar que realmente enfrentou um problema e descobrir a melhor forma de lidar com ele. “Se não entende que errou, provavelmente ocorrerá o risco de continuar no equívoco”, diz a gestora do capital humano e treinamentos Marcia Vasquez, da Thomas Case & Associados, em São Paulo. Dar um passo em falso é sinal de que resolveu correr o risco, o que faz parte dentro do dia a dia competitivo das corporações. “Quem não corre riscos não progride nem desenvolve novas competências”, afirma Marcia. Ser capaz de identificar o erro é sinal de maturidade, e nessa ânsia de entregar resultados não paramos para analisar nosso comportamento com frequência. “As pessoas tendem a esconder as falhas ou a colocar a responsabilidade em outros, sem levar em consideração que os membros de uma empresa tinham que cooperar, e não competir”, diz a psicóloga Joseane Freitas, de Campinas (SP). Superar um erro é um importante desafio.

2. Não se boicote

Você é daquelas que têm várias conquistas anotadas no caderninho, mas que ás vezes sentem que não merecem ocupar a cadeira que ocupam dentro da empresa? Então deve sofrer com a “síndrome da impostora”, um fenômeno que faz com que as mulheres competentes e bem-sucedidas se sintam uma fraude. O termo surgiu na década de 70, quando pesquisadores da Universidade de Gante, na Bélgica, perceberam que mulheres escolhiam não chamar a atenção no escritório por medo de serem expostas. Amiga, se você vive dentro desse looping, temos um truque para te ajudar. Quando começar a questionar suas habilidades, lembre-se de que nem é tããão importante assim para chegar a se encaixar como fraude. É um pensamento doloroso, contudo crucial para quebrar essa barreira da dúvida. “Consultar um coaching também pode ajudar a reordenar os conceitos”, diz Marcia. No primeiro dia em um novo emprego, por exemplo, em vez de entrar no escritório pensando “É todo mundo tão bom, nunca vou conseguir acompanhar”, foque no fato de que você também é parte desse time de outros profissionais incríveis por mérito.

3. Use seu ciúme para o bem

Não se culpe imediatamente. Se souber administrar o bichinho verde do ciúme, poderá dar uma ajuda imensa á sua carreira. Imagine esta situação: uma colega que exerce a mesma função que você foi promovida. Apesar de ficar feliz por ela, no fundo bate aquela sensação “Por que ela e não eu?” Em vez de ficar deprimida, use esse sentimento que causa desconforto para fazer uma autoanálise e descobrir o que está faltando em você para chegar á posição que almeja. “Se vejo uma pessoa mais habilidosa que eu superar desafios profissionais, tenho que me inspirar a desenvolver competências em mim. Beba da sabedoria do outro, peça orientação sobre como ele está conseguindo ser melhor”, diz Marcia. Manter o foco quando se está buscando uma mudança é fundamental.

4. Faça networking sozinha

#QuemNunca combinou com uma colega de ir a um evento? Seja por medo de não se enturmar, seja por preferir ficar no confortável. O problema é que fazer networking com quem já conhecemos não amplia os horizontes. “Mesmo que não vá sozinha, opte por falar com pessoas que nunca viu. Quando você vai a um ambiente sozinha, as chances de conhecer novas pessoas são maiores”, diz Joseane. Uma dica para colocar em prática, por exemplo, é escolher se sentar bem longe de quem conhece na mesa de um jantar corporativo. Vale apostar também em encontros que não são de seu segmento e prestar atenção e lugares inusitados. “Se estamos sempre perto de conhecidos, não temos visibilidade”, diz Marcia. Trabalhe a autoconfiança e se prepare para esses acontecimentos, assim se sentirá mais segura.

5. Trabalhe com alguém difícil

Você não vai gostar de todo mundo o escritório, e vice-versa, afinal pessoas não são pedaços de pizza nem potes de Nutella. “Evoluímos mais ao trabalhar com pessoas com as quais não nos damos bem porque esse tipo de colega tem ideias diferentes e nos faz sair da zona de conforto”, afirma Marcia. Se percebeu que vai precisar unir forças com um colega cabeça-dura e de gênio mais forte durante a construção de um projeto, prepare-se para aprender com ele e não vá a esse encontro já esperando um embate acontecer. “Se as pessoas são difíceis, mas nos completam em competências, é fácil superar as diferenças”, diz Joseane.

6. Defenda suas opiniões com inteligência

Já se viu na mesa do chefe defendendo sua opinião a todo custo? Pois é, apesar de não ser um comportamento incomum, a prática pode danificar sua imagem na empresa. “É preciso ponderar. Precisamos verificar se faz sentido o nosso ponto de vista e se o ponto do outro não é mais adequado à situação para não passarmos por arrogantes”, afirma Marcia. Se entrou em um conflito por um objetivo que pode ser positivo, ótimo. Brigar por brigar não leva não leva ninguém a lugar nenhum. “A ideia é construir junto. Dá mais certo unir forças do que guerrear sozinha”, diz Marcia. E como perceber se está passando da linha? Conhecendo a si mesma. Se sabe que tem uma tendência a bater o pé e que é teimosa, será capaz de notar quando está extrapolando os limites. “Temos que tomar cuidado para não transformar nossa defesa em argumentos em teimosia e vontade de não perder uma discussão”, garante Joseane.

7. Encare os problemas com leveza

Informação muito importante para todas as estressadas de plantão: existem acontecimentos que estão fora do nosso controle. Se você organizou uma feira corporativa, acabou a luz e o gerador falhou, não é sua culpa. Se caiu a maior chuva e o palestrante convidado atrasou para uma apresentação, o erro não é seu. Então, em vez de se desesperar, é melhor procurar o humor e a leveza na situação. “Se eu gritar e espernear, não vou conseguir um resultado positivo. Se não tem uma competência de inovação e criatividade, é preciso estudar para pensar diferente”, diz Marcia. Vivemos em um mundo que exige sensibilidade para tomar atitudes diferentes em cenários inusitados – sem isso fica bem difícil sobreviver no mercado de trabalho. Logo, da próxima vez que se deparar com uma adversidade, respire fundo e pense: como dá para sair dessa de outra maneira? Deixe seu lado criativo solto e improvise.

8. Mude sua percepção

Não conseguiu aquele emprego que queria? Sentiu que perdeu a oportunidade de uma promoção? Talvez o que precise mudar seja a percepção que tem de você. Ter uma visão negativa sobre si mesma transparece e faz com que os outros a encarem da mesma forma. “Conhecer seus pontos fortes e fraquezas a faz identificar caminhos e criar oportunidades”, diz Marcia. Mas como aplicar esse comportamento na vida real? Se chegar a uma entrevista acreditando que é a pessoa certa para o trabalho, suas chances de conseguir a posição são muito maiores do que se ficar na dúvida sobre se é capaz. O recrutador conseguirá sentir sua determinação, o que trará pontos a seu favor. E o mesmo acontece quando vai fazer uma apresentação ou defender um novo projeto.

9. Separe dia ruim de trabalho ruim

Mesmo quando trabalhamos com algo que amamos, vamos enfrentar desafios e problemas na rotina. Para saber se está na cadeira errada ou em um dia nada tranquilo e favorável, é preciso entender suas competências. “Por ser doloroso, passamos anos sem fazer uma autoavaliação sobre o que fazemos no dia a dia. É preciso avaliar nossas competências”, diz Marcia. Se percebeu com essa análise que sua profissão realmente a está deixando infeliz, o que pode ser representado no seu dia a dia em forma de desânimo e preguiça de sair da cama e enfrentar o que tem pela frente, está na hora de repensar. Tristeza e stress fazem parte do dia a dia de qualquer pessoa; é a constância dessa sensação que deve acender um sinal vermelho.

Matéria escrita por Rafaela Polo, publicada na Revista Nova Cosmopolitan – Ed.526 (Junho/2017)

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